Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Apodiformes |
Família: | Trochilidae |
Vigors, 1825 | |
Subfamília: | Phaethornithinae |
Jardine, 1833 | |
Espécie: | G. dohrnii |
O balanço-rabo-canela é uma ave Apodiformes da família Trochilidae. Raro beija-flor da Mata Atlântica, também chamado de beija-flor-canela.
Seu nome científico significa: Glaucis dohrnii⇒ beija-flor azul/verde acinzentado de Dohrn ou ave cinza azulada/esverdeada de Dohrn.
Mede 12 cm. A fêmea é um pouco maior que o macho. Partes superiores bronzíneo-esverdeadas, partes inferiores canela, faixa superciliar e malar brancas, área pós-ocular negra; bico quase reto e com mandíbula esbranquiçada. Todas as retrizes bronze-metálico uniforme tendo as laterais (4 de cada lado) a ponta branca.
Alimenta-se de açúcar retirado do néctar das flores e também de pequenos artrópodes.
A época da reprodução vai de setembro a fevereiro. Macho e fêmea só se aproximam no período de acasalamento, depois são independentes e brigam para defender seu território. O ninho é construído pela fêmea, e tem formato alongado, terminando num apêndice caudal que dá equilíbrio ao ninho. É confeccionado com finas raízes e fibras, resultando um trançado reticulado através do qual se vêem os ovos. Nas paredes externas são afixados alguns líquens e detritos vegetais. O ninho é suspenso em uma folha de palmeira, bananeiras ( Heliconia ), etc. A fêmea põe geralmente 2 ovos alongados e brancos, com um período de incubação de 15 dias, cabendo a ela depois do nascimento dos filhotes, alimentar a prole. Os filhotes permanecem no ninho por aproximadamente 27 dias.
É restrito às matas primárias de feições amazônicas e bordas das matas secundárias adjacentes, hoje residuais, do norte do Espírito Santo e sul da Bahia. Gostam muito de tomar banho, tanto em poças de água no chão quanto em árvores, nas bromélias.
É endêmico da Mata Atlântica residual do norte do Espírito Santo e sul da Bahia.
Status de conservação: EN (IUCN); Appendix II (CITES). Está ameaçado de extinção por conta da destruição do seu habitat. As matas que lhe servem de lar estão sendo destruídas de maneira acelerada para a criação de animais, o cultivo de alimentos, a instalação de indústrias e pelo crescimento das cidades. É o mais raro dos colibris da Mata Atlântica.