Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Passeri |
Parvordem: | Passerida |
Família: | Thraupidae |
Cabanis, 1847 | |
Subfamília: | Orchesticinae |
Burns, Shultz, Title, Mason, Barker, Klicka, Lanyon & Lovette, 2014 | |
Espécie: | P. humeralis |
O furriel-de-encontro é uma ave passeriforme da família Thraupidae.
Seu nome científico significa: de Parker = homenagem ao ornitólogo americano Theodore A. Parker III (1953-1993); e de thraustes = quebrador; e do (latim) humeralis, umerus = com ombreiras, com ombros, ombros. ⇒ Quebrador de Parker com ombreiras.
O furriel-de-encontro é um pássaro especial que ocorre no dossel da floresta.
O adulto mede entre 16 e 16,5 centímetros e seu peso varia entre 31 e 37 gramas. Seu bico é preto e cinza, robusto e curvo. A coroa, peito e ventre são cinza. Sua face apresenta uma “máscara”. A garganta tem a coloração branca barrada de preto e apresenta uma fina faixa malar escura. O crisso e as penas sob a cauda são amarelas. O manto, asas e cauda são principalmente verde-oliva, com uma pequena mancha amarela relativamente perceptível no ombro da ave. As rêmiges primárias e retrizes centrais são escuras. A íris é vermelha. Sua maxila é preta e sua mandíbula é cinza. Os tarsos e pés são cinzentos.
O imaturo apresenta o padrão facial não tão claramente definido.
Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(Clements checklist, 2014).
Existe muito pouca informação sobre seus hábitos alimentares. No Leste do Brasil, o furriel-de-encontro foi observado alimentando-se de flores (Zimmer et al. 1997). Em um exemplar de furriel-de-encontro do Field Museum of Natural History, foi encontrado como conteúdo estomacal, insetos, sementes e também material vegetal.
Acompanha bandos mistos nas copas, vasculhando solitário ou aos pares a folhagem a procura de insetos e bagas.
Principalmente Amazonia meridonal, mas também Amazonia oriental.
Ocorre a partir de extremo sul da Colômbia, Leste do Equador, Peru, Bolívia, sua distribuição se estende também a leste pelo Brasil, ao sul da Amazônia, até o Pará (Ridgely e Tudor 1989). É encontrado em florestas nas altitudes de até 600 ou 750 metros. (Ridgely e Greenfield 2001, Walker et al. 2006, Schulenberg et al., 2007).
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: